Mesa 04 – “Acesso à informação, sustentabilidade e Relação de Gênero, temas como: A Educomunicação como incentivo à cidadania sustentável - Sucena Resk; Descomplicar - Carolina Stanisci; Cidades Inteligentes - Soninha Francine e Estruturas de contrapoder – Lilian Lubochinski foram apresentadas na Fundação FioCruz.
A Jornalista Sucena indagou sobre a informação ser direito de todos e perguntou:Será que todos têm informação sobre eventos como o Rio+20? Pra onde e como chega essas informações?
Ter cuidado com o deslumbramento de que a internet é o instrumento de qualificação da informação. Na palestra meditei sobre meu tema de pesquisa e sobre como minha dissertação será escrita e suas contribuições para a sociedade. Minha pesquisa é para quem?
Carolina pontuou o fato das Redes sociais informar o que não estava sendo informado. VetaDilma, martelar na cabeça das pessoas. Para mobilizar as pessoas, as mensagens simples são mais eficazes. Devemos não só “curtir” e “compartilhar” informações, mas “criar” isso é mobilização bem sucedida.
Pensei sobre a ‘escrita simples’ na dissertação, escrever com clareza para que as pessoas entendam o que quero explicar e seja bem sucedida no mestrado.
Soninha abordou questões mobilidade urbana, lixo, projeto de vida das pessoas não só para o consumismo mas para o prazer, cultura.
Na fala da jornalista um ponto chamou atenção pelo fato de que os transportes de massa brasileiro não tenham nenhuma informação quanto ao trajeto e comunicação de itinerários dos ônibus e horários de funcionamento como acontece na Europa por exemplo.
Interessante que a informação está relacionada a quem usa essa informação e para quem ela é necessária. Por isso meu projeto de pesquisa tem como objetivos identificar o perfil dos usuários nativos digitais, afim de saber quem são e conhecê-los melhor.
Lilian começou perguntando: INFORMAÇÃO: Para quê? Pensarmos nesse ponto.
Passamos da sociedade de crescimento industrial para uma sociedade de sustentação da vida, biodiversidade. Saber estar no planeta e reencontrar o poder que esta em nós mesmos. Essa fala me chama atenção para o fato de pensar no que realmente envolve ser uma pesquisadora, fazendo assim um reencontro com meu objeto de pesquisa e minhas metas, pois trilho o caminho da ‘germinação’ da semente iniciada a pouco com minha entrada no mestrado, procurando ‘regar’ e ‘cuidar’ dessa semente para dar um fruto excelente que é meu produto final: a dissertação.